sábado, 29 de dezembro de 2012


2012...


Tal como vi em uma dessas imagens que percorrem os perfis das redes sociais na internet, este ano EU cometi muitos erros...

Chorei demais por quem não merecia minhas lágrimas...

Ri com pessoas que não mereciam nem mesmo meu olhar...

Abracei pessoas que não mereciam sequer o roçar de minha pele...

Chamei de “amigo” e “irmão” quem sequer merecia ouvir a minha voz...

Confiei em pessoas que não mereciam sequer minha indiferença...

Perdi minha fé nas pessoas... minha fé no amor... minha fé em deus...

Perdoei demais... calei demais... Vi se afastar de mim quem jamais imaginei que assim o faria... Sofri com uma indiferença que hoje, felizmente, nem se compara àquela que sinto...

Quase me afastei daqueles que verdadeiramente me amam...

Vi aflorar em mim uma besta que desde há muito combato e sempre a controlei... por pouco ela não me dominou...

Enfim... neste ano de 2012 fui ao inferno...

Mas este ano está chegando ao fim...

Um novo ano está se abrindo trazendo consigo novos horizontes.. novas expectativas... novos planos... novas oportunidades... novas experiências... novas amizades... reencontrar  amigos antigos...

Guardo comigo apenas o que de bom vivi...

Vivi um grande amor... Um grande amor que chegou ao fim.

Vivi bons momentos... tenho boas lembranças... trago tatuado em meu peito e minha alma pedaços de minha vida onde a alegria campeava ao meu lado... e dizem que é disso que a felicidade é feita...

Tenho o prazer de ter em meus braços o maior tesouro que um homem pode ter... tenho  um anjo em meus braços... seu sorriso enche de luz o meu dia... sua risada é música para meus ouvidos... seus dedinhos desenham pelo espaço o que somente os anjos são capazes de desenhar...

Seus carinhos afagam não só meu corpo físico mas, principalmente, afagam minha alma... seu amor é verdadeiro e, pelo menos por enquanto, é incondicional...

Ainda que seja por breves momentos, este anjo, com sua divina energia, me encoraja a seguir meu caminho...

Sei que em breve até mesmo meu anjo se distanciará de mim... sei que nosso contato será mais “eventual”, raro, mas, certamente, intenso... forte como um halo de luz... e isso me bastará...

Os que me conhecem certamente já me ouviram dizer que quem não quer minha amizade acaba por perder um grande e leal amigo. 

Lembrei-me agora dos dizeres de um grande mestre que passou por minha vida no passado que usualmente dizia: "Aos amigos QUASE tudo... aos outros, os rigores da lei..."

Quanto ao mais, o lixo de minha alma receberá o lugar que merece...


E QUE VENHA 2013 ! ! !  Estou pronto para você...


domingo, 23 de dezembro de 2012

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012


NATAL...


Para mim o natal nunca foi sobre presentes ou papai noel...


É claro que, quando criança, esperava sem dormir o “bom velhinho” para ver se ele tinha trazido algo para mim... nunca faltou um presente sob a árvore... hoje, bem sei com que esforços dos meus pais...


Mas não... o natal era muito mais que isso... o natal era festejar o renascimento...


O natal era a família toda reunida... as risadas... as brincadeiras... ouvir o discurso de minha mãe... a fartura de comida na mesa... o brinde... a prece antes de tudo...


Enfim, o natal era celebrar a alegria...


Mas esse ano as coisas estão muito diferentes... minha alegria se esvaiu de mim.


Perdi duas pessoas a quem amei muito... cada uma delas a seu modo, mas as perdi... cada uma delas levou consigo uma parte importante de mim... uma parte das minhas boas lembranças... uma parte de minha vida...


Me tornei uma pessoa embrutecida... dura... incapaz de sorrir... uma pessoa que, por hora, é incapaz de acreditar no que quer que seja... 


Mas, se natal é realmente o renascimento, espero, do fundo do meu coração, que também eu possa renascer... que possa voltar a existir em mim alegria... que possa voltar a sorrir... que volte a acreditar nas pessoas... que volte a ter fé no que de bom a vida possa me reservar... que volte a ter fé no amor... que volte a amar... 


Mas isso, só o tempo poderá dizer...


E que o renascimento aconteça...


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012


QUANDO A TEMPESTADE PASSAR...


Hoje vivo em meio a uma tempestade. Não por causa da chuva, nem de ventos fortes...

A tempestade à qual me refiro se encontra em minha mente... em meus pensamentos. Jamais imaginei que dentro de mim poderia haver sentimentos tão conflitantes entre si.

Essa tempestade ainda turva minha visão e me impede de ver com clareza tudo o que me rodeia... novas oportunidades, antigos planos arquivados em razão de compromissos assumidos... novos horizontes enfim...

O vento forte ainda me impede de abrir os olhos completamente... Fantasmas antigos ainda assombram meus dias e, principalmente, minhas noites... Ah... como são longas as noites...

Escombros do que um dia foi uma casa, um lar, ainda se encontram espalhados aos meus pés... lembranças dos sorrisos gratuitos se misturam às fotos das viagens, dos aniversários, das festas, dos amigos e parentes queridos, da família... Tento, em vão, juntar apenas as boas lembranças e colocá-las em meu peito... um cofre para deixá-las seguras...

Sinto com se minhas forças me tivessem sido retiradas totalmente. Por algum tempo até foram... Mas não me entrego com facilidade... não desisto sem lutar... nunca o fiz em minha vida e não será agora que o farei...

Luto! Luto diariamente para afastar de mim tudo aquilo que me magoa, que me machuca... Luto para compreender que aquilo que sempre acreditei que seria perene acabou... disso já me convenci...

Acordo todos os dias e peço para que hoje eu seja melhor que ontem, para que eu caminhe com força e confiança, para que nada e nem ninguém possa me abalar, para que a alegria volte a invadir meu espírito, para que a luz preencha tudo ao meu redor, para que eu me encontre no olhar de cada semelhante, para que meu sorriso volte a habitar minha face para que ele possa iluminar o próximo, para que o amor seja meu guia hoje e sempre, pois hoje é um novo dia e outra chance me foi dada.

Mas, como dia a música: essa chuva um dia vai passar...


terça-feira, 18 de dezembro de 2012


O QUE TE DESEJO...




Te desejo hoje exatamente o mesmo que desejei desde o primeiro dia em que te conheci.

Desejo que seu caminho seja suave e repleto de descobertas e realizações.

Desejo que suas desventuras sejam poucas e suportáveis.

Desejo que a prosperidade a acompanhe a sempre.

Que suas metas sejam alcançadas.

Seus sonhos se tornem reais.

Seus desejos realizados.

Seja, sempre,

Feliz!






BRILHO NOS OLHOS...


Outrora meus olhos brilhavam... e como brilhavam! Brilhavam como os olhos de um menino que contemplava o futuro...


Fazia planos e lutava para tentar concretizá-los. Traçava metas e objetivos e me empenhava para alcança-los.  Ria de tudo... principalmente, ria de mim... A alegria campeava ao meu lado...


Mesmo quando isolado de todos não me sentia sozinho pois tinha um norte... uma certeza em minha vida...


Hoje esse norte se perdeu... a certeza não mais existe. Isso é fato consumado! Tive de encerrar em minha vida um capítulo que sempre acreditei que não acabaria... acabou aquilo que sempre acreditei ser perene...


Hoje tenho comigo apenas uma companheira... a solidão. E como é terrível se sentir só em meio a multidão! Sei que alguns poderão dizer que não estou só... que tenho amigos, que tenho uma família... de fato os tenho... e sou grato a eles.


Mas a solidão que sinto é diferente... é o vazio no peito... é a solidão e a sequidão da alma... é o não sentir mais nada... acredito que esse é o pior dos sentimentos.


Agora meus olhos brilham... mas por um motivo diferente...


Agora meus olhos brilham pelas lágrimas que insistem em turvar a minha visão e me impedem de ver – pelo menos agora – que, como todos me dizem, a vida segue.


Mas estas lágrimas secarão... e o brilho dos meus olhos voltará a existir...



DO QUE PRECISO?



Preciso de um amigo que não me pergunte nada, que não diga nada... que apenas seja meu amigo...


Preciso de um abraço... um abraço longo e carinhoso, daqueles que não temos pressa de sentir que ele acabou;


Preciso de alguém qu
e possa me ajudar a resgatar a minha fé... a fé nos homens, a fé em Deus, a fé no amor;


Preciso de alguém que me diga que essas feridas irão cicatrizar... que me diga que se o que é bom acaba, o que é ruim também irá acabar;


Preciso de alguém que me mostre que é possível voltar a amar;


Preciso de alguém que me ajude a encontrar a alegria que perdi...


Preciso de alguém que me diga que essas feridas irão cicatrizar... que me diga que se o que é bom acaba, o que é ruim também irá acabar;


Preciso de alguém que me mostre que é possível voltar a amar;


Preciso de alguém que me ajude a encontrar a alegria que perdi...


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O QUE ME FAZ FALTA.



O que me faz falta já não são os beijos ou os carinhos... Nem mesmo o amor me faz falta... estou aprendendo a viver sem isso...


Hoje, o que mais me faz falta é poder ir no meio da noite até o quarto de minha filha... só para ver se ela está bem... se ela está coberta ou se está com frio... dar um beijo sem hora marcada...

É sair de casa sem dar um beijo na minha pequena... sem saber como foi sua noite...

É chegar em casa e não ter mais minha menininha correndo com os bracinhos erguidos para me abraçar... é não mais acordar com aquele rostinho lindo me olhando... às vezes assustada com alguma coisa, com medo de um pesadelo... outras vezes para pedir que preparasse sua mamadeira...

É não mais acordar com minha filha pulando sobre mim morrendo de rir por ter assustado o papai...

É chegar em casa e não ficar longos minutos procurando por minha menininha, mesmo sabendo onde ela se escondeu, já que se escondia nos mesmos lugares todos os dias...

O que me faz falta é não ter mais a certeza de que poderei oferecer à minha filha o que havia planejado para ela... não saber se, com todas essas reviravoltas poderei mantê-la no colégio que ela adora... no colégio que no dia em que fui com ela conhecer ela se agarrou numa grade e não queria mais sair...


O que me faz falta é a presença, pois sei que ao chegar em casa, pelo resto da noite, estarei só com meus fantasmas que ainda insistem em me assombrar... como é longa a noite!


O que me faz falta não é o sexo - não que ele não faça, mas sexo por sexo, isto se consegue com facilidade - , mas as conversas ao travesseiro... as cócegas e risadas... é assistir um filme na cama comendo pipocas... até mesmo brigar pelo controle remoto...


O que me faz falta não é não ter o jantar a mesa quando chego, já que comida posso ter em qualquer boteco da cidade... mas sim não ter com quem jantar. É não ter com quem dividir a comida que tanto luto para conseguir por na mesa...

O que me faz falta já não é a amante (até porque essa, já há muito, havia sumido)... o que mais me faz falta é a companheira... a cúmplice... a amiga... é ter com quem repartir...

O que me faz falta... é a alegria...


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

DESABAFO...


Como é difícil ver a ex-companheira de uma jornada de mais de 20 anos chorar e, mesmo sabendo o motivo de suas lágrimas, oferecer o ombro como um amigo, oferecer o conforto e um abraço e, ainda assim perceber que seu ato foi mal interpretado... que aos olhos dela, queria apenas o seu abraço...

Como é difícil, nos poucos momentos que durmo, não ter nem mesmo os meus sonhos, pois, até neles,  os fantasmas do passado vêm me assombrar... 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O DIA EM QUE ME MATEI...


Algumas poucas pessoas sabem que há pouco tempo tentei me matar. Coloquei uma arma em minha boca e, por três vezes, disparei. A merda da bala não fez a única coisa que ela deveria fazer... disparar...

No entanto, essas pouquíssimas pessoas que sabem o que tentei não sabem o porque tentei. Vou tentar resumir o que se passou em minha cabeça sem expor muito as pessoas envolvidas.

Por motivos que prefiro não revelar, contratei uma pessoa  para que ele "apagasse" uma pessoa para mim. As únicas exigências que fiz foram que a "vítima" estivesse sozinha e que ele (o contratado) me ligasse antes de "executar o serviço" para que eu desse o meu ok. Não queria saber quando, nem onde, nem como... Não precisava saber de mais nada. Por dias esperei o telefonema. Mas conhecia o contratado e sabia o quanto ele é cuidadoso para executar seus "serviços".

Assim fez o contratado. Num dia, quando menos esperava, toca meu celular. Atendo e o contratado me diz que o "serviço" estava prontinho para ser feito. Bastava que eu desse a ordem e a vítima estaria no outro mundo. Foi a pior ligação, ou uma das piores, que já recebi em minha vida... 

Por um lado, sentia o poder em minhas mãos... bastaria que eu disse uma única palavra e uma vida -- a vida de uma pessoa que muito me fizera sofrer -- teria fim. Era como se naquele momento eu fosse deus -- o mesmo que adora brincar com seus marionetes --. Era o poder da vida e da morte em minhas mãos... Senti que, naquele momento, iria matar todas aquelas lembranças de tudo o que li e que sabia ter acontecido...

Por outro lado -- e ao contrário do que fez a vítima -- pensei na família dele... Disse isso a ele na última vez que nos falamos pessoalmente... Pior que isso, pensei em como poderia seguir vivendo com o fato de ter, ainda que indiretamente, ainda que sem puxar o gatilho, tirado a vida de alguém... Aqueles segundos que se seguiram pareceram anos... Pensei que aquilo ia contra todos os princípios que, desde a infância, me fora explanado como sendo o certo.

Inventei alguma coisa e mandei que o contratado abortasse a "missão", o que ele fez muito contrariado (bem sei que ele gosta do que faz). Voltei para casa. Aquela ligação não me saía da cabeça... Como pude chegar até aquele ponto? Tive de desobrigar o contratado por mais duas vezes, em dois outros dias, até que ele se convencesse de que realmente não queria mais os seus serviços...

Cheguei em casa e aquilo fervilhava em minha mente. Me achava um lixo. Uma mistura de ódio, raiva, amor e covardia me martirizava. Naquele tempo ainda cria em deus... meus sentimentos eram absolutamente contraditórios e confusos...

Incapaz de pensar claramente, acreditei que a única coisa que poderia fazer para silenciar aquele turbilhão de pensamentos era pondo fim à minha vida. Procurei uma porcaria de arma que tenho -- a única que me sobrou desde a última vez que pretendi usar umas das muitas que já tive -- a minha primeira. Depois de revistar por todos os cantos a encontrei. Uma velha garrucha de dois canos. Municiei com a munição que tinha... me sentei no chão do banheiro, engatilhei os dois canos, coloquei em minha boca -- sabia que, em razão do pequeno calibre, seria o único lugar onde poderia atirar para causar morte instantânea -- sem relutar puxei o gatilho... nada aconteceu. Assim fiz por mais duas vezes... Porra!!! Nem me matar eu conseguí!!! Não por falta de coragem, mas porque a merda da bala não fez a única coisa para a qual foi projetada...

Quando a terceira tentativa foi frustrada, outras coisas começaram a vir em minha mente. Mas uma delas me trouxe de volta à realidade... minha filha. Quais as consequências aquele meu ato poderiam causar a ela? Como pude ser tão egoísta ao ponto de querer tirar a minha vida esquecendo a de minha filha.

Naquele dia eu me matei, muito embora a bala não tenha saído do cano. Não física, mas espiritualmente.  Não por falta de coragem em executar minha vontade. Não sem sofrer. Matei tudo aquilo em que sempre acreditei. Matei minha alegria, pois desde aquele dia não consigo mais sorrir.  Matei minha alma e meus princípios

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A FÉ QUE ME ROUBARAM...



Nunca fui um homem muito religioso. Mas sempre me considerei um homem de fé. Cria em deus com a simplicidade de uma criança que entregava sua vida nas mãos do pai ao saltar para o desconhecido, na certeza de que o abraço forte a apanharia e não deixaria que nada de mal lhe acontecesse.

Pedia a deus com a inocência desta mesma criança que, se chegando ao pai, pedia algo, na certeza de que seria atendido.

Como pude me enganar tanto com esse tal de deus? Um cara que, como o manipulador, brinca com seus marionetes, pouco se importa se estes tinham ou não suas esperanças depositadas única e exclusivamente em suas mãos, se diverte com seus infortúnios. 

Minha fé em deus me foi retirada... e não sem sofrimento, pois esta era uma das poucas certezas que tinha em minha vida. A certeza de quem acreditava num ser supremo que se importava com o que acontecia comigo. No entanto, no momento em que mais precisei dele, no momento em que me lancei para o desconhecido, pedindo que ele me amparasse, ele não estava lá, deixando com que me estatelasse no chão, me fazendo em pedaços...

Como posso agora pedir para um cara em quem não mais creio possa abençoar minha filha? Como posso pedir para que este cara a proteja em seu caminho diário? Como posso desejar a alguém, seja lá quem for, que deus a acompanhe se nele não mais creio?

Mas esta não foi a única fé que me foi tirada. Infelizmente, sempre fui também muito crédulo com as pessoas que me cercavam. Me entregava de corpo, alma (?) e coração àqueles que de mim eram próximos, acreditando que também eles assim o faziam. Como pude ser assim tão tolo?

O que recebi em troca dessa minha quase "servidão", nessa minha crença e confiança nas pessoas? Poucos sabem... e no que depender de mim, ninguém mais irá saber...

Como poderei, de agora em diante, restaurar, um mínimo que seja, a minha fé nas pessoas? Como poderei me entregar novamente, ainda que seja aos poucos, se a cada palavra que me é dita penso que posso estar agindo como um completo idiota?

Perdi, ainda, a minha fé no amor. E como me dói dizer isso. 

Esse sentimento que sempre me foi tão profundo, tão caro, tão verdadeiro, de repente, me foi completamente extirpado. Me sinto oco, seco... Não fosse o que sinto por minha filha, seria capaz de dizer que o amor é apenas uma palavra criada para vender...

Por último, perdi minha fé no futuro. 

Por mais da metade de minha vida, todas as metas e objetivos foram traçados buscando a realização de uma aspiração de um futuro. Algumas destas metas e objetivos foram alcançados, outros ainda permaneciam como metas. Estas sempre foram traçadas com base num projeto traçado, já há muitos anos, e que envolviam pessoas que jamais imaginei que pudessem sair de minha vida.

Repentinamente, todos estes projetos e objetivos me foram extirpados. 

Em resumo: 

Perdi minha fé em deus...
Perdi minha fé nos homens...
Perdi minha fé no amor...
Perdi minha fé no futuro...

O que me resta?