sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que mas se ama. 

Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter mais coragem de lutar, pois foi por não ter mais condições de sofrer.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012


HOJE EU QUERIA...


Hoje eu queria encontrar um espaço,
Onde pudesse deixar isolada a minha dor.
Hoje eu queria sentar-me no chão
E poder apoiar a cabeça no colo de alguém...
Hoje eu queria que algum coração sentisse falta do meu.
Hoje eu queria poder encharcar o ombro de alguém com minhas lágrimas.
Hoje eu queria poder esquecer que meu coração está vazio,
E minha alma está morrendo.
Hoje eu queria acreditar,
Que no livro de minha vida,
Não estou escrevendo a última página...
Hoje eu só queria um abraço,
O aconchego de braços carinhosos.
O carinho de um ombro amigo,
Palavras suaves ditas especialmente para mim.
Não quero dar explicações,
Não quero pedir desculpas.
Quero um abraço apertado que me ajude a apagar as lembranças ruins.
Hoje, é isso o que quero e tudo o que estou precisando...
A esperança me dará forças para reagir,
É preciso acreditar que o futuro será melhor, será suportável...
Sei de onde esta angústia vem,
Só não sei como dar fim a ela neste momento...
Eu queria voltar no tempo; refazer os caminhos por onde andei...
Corrigir os erros que cometi...
Mas a realidade é o que vivo agora e é com ela que tenho de conviver.

HOJE, EU SÓ QUERIA UM ABRAÇO...


Quando Perdi Minha Fé!


Quando o tempo passa e tudo que você espera não acontece, você começa a deixar de acreditar.
Quando a desilusão é freqüente, você começa a perceber que não da mais para esperar.
Quando todas as tentativas de fazer acontecer, não acontece, você acaba por cansar.
Quando só as coisas materiais fazem diferença, ou é o assunto, é tempo de acordar.
Quando você ama e, não recebe um carinho. É hora de constatar que não é amado!
Palavras não dizem o quanto alguém te ama, por mais que essa pessoa diga. Atos sim dizem, medem ou expressam o tamanho de um amor. Dizer “eu te amo” é ilusório, é fácil, apesar de ser muito bom e, necessário de se ouvir. Praticar esse amor é que é a grande obra. Demonstrar a profundidade desse amor, é ser maior que o próprio amor.
Pior é quando o amor, é o amor dos bons momentos, aquele que só se manifesta quando tudo está bem e, que ao menor descontentamento, ou contrariedade ele não esta lá, some, desaparece. Somente um espaço vazio, oco e sem sustentação. Na hora em que ele precisa aparecer, ser forte e demonstrado, cadê? Revela-se na sua essência, frágil e incapaz, egoísta e autoritário, reivindicando para si toda a razão.
Quando percebi que meu amor é inútil e sem valor, eu perdi minha fé.
Quando fiquei ansioso pra ganhar um beijo e, só o desprezo me tocou, então perdi minha fé.
Quando procurei pelo seu abraço e só a distancia estava entre nós, aí perdi minha fé!
Quando tentei falar de nós e só quiseste falar de coisas, perdi minha fé;
Quando comparei o tempo e constatei que mudaste, definitivamente perdi minha fé.
Quando te toquei em busca de carinhos e permaneceste imóvel, inerte, sem resposta. 

Percebi que ali jazia o seu amor e a minha fé.

A fé no amor que dizias sentir;
A fé no Futuro;
A fé em Deus!...............

MINHA ALMA ESTÁ GELADA!


O calor que aquecia os meus dias se afastou definitivamente de mim. Mais de vinte anos de uma história maravilhosa e que rendeu um fruto tão lindo chegaram ao fim. Ontem matei meu coração. Minha alma está gelada!
Seria necessário chegar a tal ponto?
Tudo o que buscava era ser respeitado e, quem sabe, poder reacender uma chama que ainda poderia existir.
Jamais quis a separação.
Respeito. Seria muito pedir por respeito?
Sinto-me morto, gelado, perdido... As reticências voltaram à minha mente.


Chora Peito (legendado).

terça-feira, 20 de novembro de 2012


NINGUÉM É PERFEITO?


Diz o dito popular que ninguém é perfeito. Discordo.

Por exemplo, eu sou um perfeito idiota.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012


O ANTAGONISMO ENTRE MINHAS DUAS METADES.

Escrevi este texto há algum tempo. Não sei se seria a hora de publicar, mas acredito que ele ainda representa muito do que se passa em minha mente.

Metade de mim é absolutamente racional. Esta já resolveu tudo e sabe muito bem o caminho que irá trilhar;
Mas a outra metade é pura emoção. Esta é amor incondicional e se sente tão perdido quanto um garoto que se apaixona pela primeira vez.

Metade de mim é emoção. E, por esta metade, sangue já haveria sido derramado. Trágico, sim. Melodramático, certamente. Mas tão verdadeiro e inconsequente quanto somente a emoção pode ser;
Mas a outra metade é razão. E esta metade sopesa todas as consequências de meus atos. Consequências de atos nefastos que seriam (e são) imutáveis depois de praticados.

Metade de mim é razão. É estrategista e procura antecipar cada movimento meu, procurando prever cada movimento a ser feito em cada uma das possíveis situações que venham a se apresentar;
Mas a outra metade. Ah... essa outra metade é emoção. É a paixão desmedida. É o calar por não saber se o que deve ser dito será compreendido. É o estar perdido sem saber o que fazer e nem como fazer. É o não querer nem imaginar a possibilidade de seguir sozinho.

Metade de mim é emoção. Se sente sem rumo, sem chão, sem norte. Chora por tudo, se emociona por tudo;
Mas a outra metade é razão. Procura de forma quase que incansável manter a cabeça erguida. Manter o foco em outras coisas para que o dia não se arraste melancólico.

Metade de mim é razão. Esta metade sabe – e tem certeza disso – que não quer seguir o resto de sua vida atormentado por fantasmas presentes e / ou futuros;
Mas a outra metade é emoção. Essa metade, imbuída pelo amor que sente, mesmo sem saber o por que, aceitou tudo o que aconteceu resignado, apenas rezando para que minha memória simplesmente esqueça desse período passado.

Metade de mim é emoção. É loucura. É a que escolhe viver um minuto de cada vez, sem pensar que no minuto seguinte tudo pode estar acabado. É o querer sentir seu perfume, seu calor, seus abraços, sua voz, seu toque e seu sexo.
Mas a outra metade é razão. E é ela quem me mostra a dura realidade do nada – ou quase nada – ter. É a que mostra que as contas vencerão, independentemente do fato de estar eu feliz ou não. É a que se preocupa com a filha na escola. Se ela está feliz ou não. Se ela tem sido hostilizada pelos coleguinhas.

Metade de mim é razão. É a que se preocupa com o fato de que somente terei onde trabalhar até o começo de mês de dezembro. É a que pensa como farei para honrar os compromissos que assumi.
Mas a outra metade é emoção. E essa metade é a que está pouco se importando com todo o resto. É a que me faz beber para ver se consigo sufocar minha metade racional a ficar adormecida, nem que seja naqueles momentos em que o torpor do álcool assim faz.

Metade de mim é emoção. Busca a todo o custo a reconquista de seu amor. Pouco importando o que tenha de ser feito ou quem tenha de ser desprezado, sobrepujado, espancado, morto.
Mas a outra metade é razão. E esta tem plena consciência de que pouco importa o que faça, ou como faça, se meus atos não encontrarem terreno fértil em seu coração, essa luta estará perdida e jamais a reconquistarei.

Metade de mim é razão. Esta metade sabe perfeitamente que você quer asas. Quer viver outras aventuras. Sentir outros amores, outros beijos, outros sexos. Que se não for mais por aquele, será por outro. Esta metade sabe que seu amor por mim acabou – ou pelo menos é isso o que ela sente – . Se é que de fato algo restou, foi apenas um leve sentimento de amizade – ou, se preferir, de coleguismo, posto que até mesmo a amizade não sobrevive se for respeitada – .
Mas a outra metade é emoção. E esta metade quer, a todo custo, acreditar quando você diz que ainda gosta de mim. Que sim, é possível que venhamos a ter não o que tínhamos antes, mas algo muito melhor e mais forte.

Metade de mim é emoção. Vê apenas aqueles breves momentos de carinho. É a que ouve apenas a parte da conversa que lhe agrada. É a que quer acreditar. É a que se deixa enganar, mesmo sabendo de muito mais do que exterioriza.
Mas a outra metade é razão. É a que me faz passar noites e noites acordado e, por diversas vezes, abafando o choro para que você não perceba como estou. É a que quer que eu me mostre forte e preparado para qualquer que seja a sua decisão.

Metade de mim é razão. É aquela que sabe que os fatos mostram que as probabilidades em meu desfavor. Que sabe e tem certeza de que se não houver vontade sua, não existe a menor possibilidade de você e eu voltarmos a sermos nós.
Mas a outra metade é emoção. Esta metade quer acreditar que se eu fizer tudo certinho, que se falar apenas as coisas certas nas horas certas, tudo dará certo.

Metade de mim é emoção. Quer envelhecer ao seu lado. Quer, a todo custo, reavivar a chama de uma amor que acredita ter existido. Viver intensamente cada minuto de um amor que insiste em acreditar que existe;
Mas a outra metade é razão. E esta metade clama por ser respeitada. Não suportaria a dor de ver alguns atos por ambos praticados serem repetidos. Prefere seguir só do que seguir a vida em uma corda bamba, na incerteza.

Enfim... METADE DE MIM É LOUCURA... E A OUTRA METADE TAMBÉM.




CICATRIZES.





E VOCÊ?





terça-feira, 13 de novembro de 2012

Bruno Mars- It Will Rain ( tradução)

U2 - With Or Without You (Legendado)

O QUE DIZ MEU CORAÇÃO?




                                                                              Quero inesgotavelmente te amar...
Quero sentir teu coração, teu  calor,
Ouvir tua voz, teu riso,
Estar em teu pensamento,
Num amor envolto em um manto de paz,
Sublimado na paciente espera
De quem ama com a alma submissa
E fiel à expectativa amorosa
De derramar-me em ti.
Quero tê-la assim em minha alma,
No calor que me aquece,
Na melodia mais linda,
No ar que me leva...
                                                                                          Na alegria que tu me trazes,
                                                                                    Na poesia do meu coração...


Se você soubesse quanta coisa boa ainda está por vir, nem pensaria em desistir de nós agora.
Se não for hoje, um dia será. Algumas coisas, por mais impossíveis e malucas que pareçam, bem no fundo, sabemos que foram feitas para dar certo.
Pense que, muito embora ninguém possa voltar no tempo e fazer um novo começo, podemos começar agora e fazer uma nova história. 

Como queria envelhecer ao teu lado!



FATO!



De fato. O pior erro que um homem pode cometer em sua vida, pelo menos em seu relacionamento, é deixar que um outro homem faça a sua mulher sorrir. Principalmente quando ainda ama sua mulher.

Digo isso por ter acontecido comigo. Sofro a cada minuto as consequências de ter permitido com que isso acontecesse.

O pior é não saber se o acontecido poderá ser revertido... se poderei voltar a fazer com que minha mulher volte a sorrir para mim e comigo... Isso, somente ela poderá decidir.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

VALE A PENA LER.



Naquela noite,enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Porquê?" Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e volteia dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito,eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela.
Por uns segundos,cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior como corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo.

Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas.Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras:"Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho... fui até o meu novo futuro endereço,saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia... Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe,Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama, morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!


Valorize quem realmente te ama ... Pense nisso ...

COMO FAZER?


Como fazer para te amar menos?
Como fazer para me preocupar menos?
Como fazer para querer menos sentir seu toque, seu calor?


Meus pensamentos estão sempre em você. Isso tudo somente me afasta cada vez mais do final dessa batalha.

Preciso, mesmo, de um remédio que cure o que sinto.

Lou Rawls - You'll Never Find Another Love Like Mine (Tradução)

PODE ESTAR CERTA DISSO.

Barry White - You're The First, The Last, My Everything (Legenda)

PARA VOCÊ UNKNOWN, porque você sempre foi minha primeira, única, meu tudo.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A IDADE DO LOBO OU A IDADE DAS MIGALHAS?



"A sabedoria do homem prudente é discernir o caminho, mas a insensatez dos tolos é enganosa" (Provérbios 14:8)



"Após os 40 Anos de idade, o homem passa a caminhar pelo desconhecido mundo da meia idade. É a maior transição enfrentada por ele. Para alguns é o deslocamento de águas plácidas e serenas, para um oceano revolto e agitado. A travessia é turbulenta e difícil."


Assim começa um artigo destes que são encontrados aos montes na internet. Sempre acreditei que esta conversa de "idade do lobo" ou de "idade da loba" não passasse de mera forma que alguns psicólogos e psicanalistas tinham encontrado para vender livros e ganhar dinheiro. 


Pelo que tenho vivido nos últimos tempos posso dizer, sem a menor sombra de dúvidas, que estava completamente enganado...


De fato. Seja por interferência minha ou não, por ações ou omissões minhas ou não,  por culpa minha ou não -- até porque este não é o caso nem o momento de atribuir culpas --, posso garantir que agora, com meus 42 anos de idade, estou passando pela maior transição que já enfrentei em minha vida. Nunca imaginei que, a esta altura de minha vida, pudesse vir a enfrentar este "oceano revolto e agitado". E como ele é cruel!


Segundo o mesmo artigo, quando o homem atinge a "idade do lobo" o homem  "...avalia seus sonhos, alvos e projetos e fica satisfeito ou frustrado; é quando ele passa a questionar tudo, inclusive a vida..."


Pois é. Nos últimos tempos avaliei meus sonhos, meus projetos e meus alvos e o que posso dizer é que estou absolutamente frustrado comigo. Nada - ou quase nada - do que sonhei em minha vida se concretizou. Meus alvos não foram atingidos e meus projetos, nem de longe, consegui por em prática.


Tenho vivido de migalhas que me são deixadas. Em todos os aspectos de minha vida. Tenho vivido de migalhas...


Sem falsa modéstia, sou um profissional competente, respeitado em minha área de atuação, conhecido e reconhecido pelos colegas de profissão. E o que tenho por ser um profissional assim? Migalhas...


 Jamais saí como um lobo voraz, a caça de presas. Nunca precisei disso. Acreditava que tinha tudo o que queria. Não que não tivesse ambições. Seria medíocre se disse isso. Mas acredito que esta busca voraz não passaria de uma aspirina, um alívio temporário a conflitos muito mais sérios cujas soluções devem, estas sim, serem buscadas vorazmente. Falhei... Falhei por acreditar que estas soluções seriam apresentadas pelo tempo.


Alguém descreveu a crise da meia-idade do homem como a época em que este se depara com quatro inimigos: o corpo (o passar dos anos começa a pesar), o trabalho (está realizado em relação a ele ou não?), a família (as muitas e diversas pressões que ela lhe impõe), Deus (ele é o culpado de todos os seus problemas). Enfim, quando ele reavalia seu valor pessoal, quando há alvos e sonhos não alcançados; quando a rotina e a monotonia massacram, a aventura ou uma nova forma de realização estão do outro lado da porta de sua casa, convidando-o. Quando a esposa e os filhos já não dependem tanto dele; quando ele inicia uma batalha para que sua aparência física ainda desperte admiração e desejo do sexo oposto; quando "cai a ficha" de que ele não viverá para sempre - o chão lhe foge dos pés e o homem entra em crise.


Acredito que a foto que coloquei neste post espelha o que estou sentido agora: me sinto  imerso em um frio implacável, uivando com os olhos fechados para uma lua que está muito, muito distante do meu alcance. Deixei tanto o tempo passar para ver se as soluções aos problemas se apresentavam que não percebi que minha lua se distanciava mais e mais de mim. Como pude ser tão cego e não perceber o que estava acontecendo? Como pude não ver que minhas omissões estavam a afastando de mim a cada dia que passava?


E agora? Será possível que minha lua ainda volte a se aproximar de mim? Tenho visto seu esforço, sua determinação em buscar essa reaproximação. Mas a gravidade pode ser mais forte que a vontade e pode afastá-la mais e mais.

Minha lua é -- sempre foi, e continua sendo -- bela.  Ela sempre despertou a atração de outros lobos. E agora, ela própria, como incansavelmente tem afirmado, está na idade da loba. Alcançou a idade em que está pouco se importando com os outros, com o que eles pensam ou dizem, ou como ela própria escreveu, que seu nariz é sua guia.


Não posso deixar de pensar em outras coisas que minha lua tem escrito. Que está no auge de sua sexualidade, que atualmente busca não só quantidade, mas também qualidade. Tudo o que sei é que não temos tido nenhum dos dois...


Sempre fui profundamente ansioso. E esta ansiedade, com a certeza de que minha vida é finita e corre para o final só tem aumentado. Temo que o tempo, ao revés de curar as feridas, somente venha a infeccioná-las como já aconteceu no passado, quando chegamos quase ao ponto de termos de buscar a amputação de um amor que estava -- e não sei se ainda está -- infeccionado.


E quando digo que não sei é por um único motivo. Talvez por ter convivido por tanto tempo comigo, ela se fechou. Não fala sobre seus sentimentos, sobre o que realmente quer fazer. O que vejo é o que consigo entender nas entrelinhas do que ela escreve.


Por outro lado, temo que ao buscar soluções rápidas, até as consiga encontrar. No entanto, a experiência que já acumulei me mostra que as soluções rápidas nunca são as corretas e duradouras.


Atualmente, me vejo como o "lobo mau". Aquele da fábula infantil. Sempre achando que vai comer a chapeuzinho, e termina não comendo nem a vovozinha, já que é morto pelo caçador. Atualmente sei que sou um espectro, um fantasma do que fui e do que sempre sonhei ser.


Tudo o que sei é que, atualmente, vivo de migalhas...


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

FOGO



(Uuuu...)
Você é tão acostumada
A sempre ter razão
(Huuum...)
Você é tão articulada
Quando fala não pede atenção
O poder de dominar é tentador
Eu já não sinto nada
Sou todo torpor
É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
E participo do seu jogo, participo
Não consigo dizer se é bom ou mau
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá o que quer que eu faça
Sem você não tem graça
(Uuu...)
Você sempre surpreende
E eu tento entender
(Huum...)
Você nunca se arrepende
Você gosta e sente até prazer
Mas se você me perguntar
Eu digo sim, eu continuo
Porque a chuva não cai
Só sobre mim
Vejo os outros,
Todos estão tentando
E é tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
E participo do seu jogo, participo
Não consigo dizer se é bom ou mau
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá e o que quer que eu faça
Sem você não tem graça
É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
Eu participo do seu jogo
É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
Eu participo do seu jogo, do seu jogo.